sábado, junho 19, 2010

Bloguinho bacana: Diário de Solteiro

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Quanto tempo não trago uma dica de bloguinho pra vocês, gatas?!

Achei esse por acaso em um outro blog que leio sempre. Já ouviram falar do Diário de Solteiro???

image Eu normalmente gosto daquilo me identifico, que me vejo nas palavras da outra pessoa e, depois de ler o texto a seguir, não consegui não indicá-lo. Se tiverem paciência, leiam:

E um dia a janelinha do msn sobe “Oi, moça, quanto tempo, tudo bem?”. Aquela frase inesperada, no momento inesperado. É engraçado quando a última pessoa da face da terra que você imaginaria que conversaria com você, resolve fazer isso.

Eu até achava que tinha me deletado do MSN, Orkut ou qualquer outro site de relacionamento. Doce engano. A conversa fluiu até voltarmos no passado, naquela coisa de SE não tivéssemos pensado nisso, SE não tivéssemos feito aqui. É, tudo poderia ser diferente, ou não SE não tivéssemos terminado.

Mas, o certo é olhar o lado bom de tudo e muita coisa boa aconteceu nesse tempo. Amadurecemos e isso é o fato essencial que fez com que corrêssemos atrás dos nossos sonhos. Sonhos diferentes, claro, que talvez um tivesse o apoio do outro SE estivéssemos juntos.

“SE “ é uma conjunção condicional. Bom, isso dá pra perceber, porque quando iniciamos uma frase com SE, com certeza é porque teremos ideias de muitas opções de alguma coisa que poderia acontecer .

Como aqui não é aula de português, vou contar essa história, que imagino também que possa ter acontecido com muitos de vocês (ou pelo menos algo parecido). Parece coisa de novela, mas é verdade. Eu deixei de ficar com uma pessoa uma vez, porque acreditei, naquela época, que SE ficasse com ele, muitas, das diversas coisas que vivi, poderiam não acontecer comigo.

Eu sei que a gente não podia dar uma de mãe Diná, mas, acredito que a grande maioria que já teve um relacionamento sério, deixou de fazer muitas coisas, porque é algo até natural ‘deixar de fazer’, porque são outros pensamentos, outras ideias, outros planos. E o que um casal menos quer é discussões, mas sim aproveitar tudo junto, se conhecer e ser feliz.

No meu caso, eu fui um pouco egoísta demais em pensar em mim. Digo egoísta, porque não pensei na possibilidade de vivenciar tudo o que vivenciei ao lado dele. Acredito que SE estivéssemos juntos, algumas coisas com certeza dariam em briga, porque as opiniões e gostos nunca são os mesmos.  Mas acho que o fato de querer mudar de cidade, sair de um lugar e ir para um outro um pouco mais longe, foi o motivo maior para não ter arriscado e não ter mantido o relacionamento.

Se todas as possibilidades que surgissem em nossas vidas viesse com um aviso “à la mãe Diná” nos direcionando para o certo ou o errado, tudo seria mais claro, mas já dizem que se tudo fosse fácil e simples demais, a vida não teria graça.

Já presenciei términos de namoros por causa de uma proposta de trabalho, daquelas irrecusáveis, algo dos sonhos. Mas daí esse emprego não deu certo e, quando voltou, a outra pessoa já estava feliz em um novo relacionamento. Mas já vi o contrário: já vi uma pessoa sonhadora pensar somente em um amor de verdade, abdicar de tudo pelo amado. Porém os problemas surgiram, traições e tudo acabou. Estaca zero. E para voltar “à ativa”, tanto emocional quanto profissionalmente foi complicado, mas não impossível.

Bom, uma vez me disseram que “sortudo é aquele que deu o tiro certo e estava no lugar certo e na hora certa”. Essas pessoas existem, porém são espécies em extinção.

Por que estou escrevendo isso? Por que quando aquela janelinha do msn subiu, na história que contei no começo do texto, eu escolhi o profissional, deixei para trás uma pessoa muito especial. Mas indiretamente sempre procurei saber se ele estava feliz, se estava bem. E sim, ele também seguiu com a vida dele e conquistou muita coisa. Quando conversamos naquele dia, falamos de todas essas conquistas e supomos muitas coisas que poderiam acontecer (ou não) SE estivéssemos juntos.

É claro que não dá pra adivinhar, mas já escrevi em alguns posts passados que a gente não pode saber se vai dar certo se não tentar. Mas eu confesso que fiquei com medo de tentar. Não sei se é porque posso ser “independente” demais e não queria ficar dando satisfações da minha vida ou pelo medo de não conseguir, porque antes de qualquer decisão eu teria que pensar nele também, pois estaríamos em um relacionamento sério. E, como qualquer namoro sério, teríamos algo que normalmente é o certo a ser feito na vida a dois: planos. Acho que, na verdade, eu queria ter planos somente para mim, sem precisar de segundas opiniões.

Se eu disser que não sofri, estaria mentindo. Há momentos que o arrependimento fica ali do ladinho, me fazendo lembrar do que fiz e lembrar que talvez SE estivesse com ele, poderia ser igual. Mas, não sei, como adivinhar se não tentei!? E voltar atrás, infelizmente, não é mais possível.

E então, lembro de exatamente tudo: no que aconteceu antes, durante e depois do namoro e coloco na balança. Aí lembro de que eu arrisquei e que SE não tivesse arriscado, poderia não estar feliz onde estou hoje – e talvez nem estivesse com ele, porque nunca sabemos o que vai (ou não) acontecer. As mentes mudam de opinião de acordo com as coisas que vão surgindo, com o que vamos aprendendo. A questão é arriscar no que você sente que vai se sentir bem. E foi o que eu fiz! Parece meio confuso, mas no fundo, é simples de se entender.

O texto é de uma das escritora do blog, Maraisa Bueno, que aborda diversos assuntos, mas esse, em especial, cutucou meu coração…

Super indico: http://www.diariodesolteiro.com.br

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